Potencial do inajá para biocombustível

Óleo de Inajá

Uma palmeira oleaginosa, nativa da Região Amazônica e que pode chegar a 20 metros de altura, é hoje uma das maiores apostas para produção de biocombustível. É o inajá, planta que produz amêndoas e polpa, de onde se extraem o óleo utilizado na produção do combustível.

O inajá como fonte de biocombustível é o tema da palestra do pesquisador Otoniel Ribeiro Duarte, da Embrapa Roraima (Boa Vista, RO), neste sábado, 17, no horário das 11h30 às 12h30, na sala Musa Bronze (Sambódromo) como parte da programação do Amazontech 2012.

Desde 2010 a Embrapa realiza estudos com o objetivo de viabilizar economicamente o inajá para a produção energética. Segundo Otoniel Duarte, pesquisador responsável pelo projeto na Embrapa Roraima, os resultados mostram que a palmeira é capaz de gerar 3.690 litros de óleo por hectare ao ano.

A pesquisa mostra ainda que o inajá, por meio de resíduos das sementes, também pode ser utilizado na dieta de aves, peixes e suínos. A palmeira já fornece farinha e palmito para a alimentação humana e seu óleo é usado na produção de cosméticos e produtos farmacêuticos.

O ganho social é outro ponto positivo desta palmeira. O manejo do inajá é uma alternativa viável para a agricultura familiar devido a características como ausência de espinhos, adaptação em solos pobres, resistência ao fogo, alta densidade por área e grande produtividade. Isso permite um manejo barato e fácil para os pequenos produtores rurais, gerando energia e renda.

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