Processos químicos apresentados no Amazontech conferem experiência aos acadêmicos da Ueap

Acadêmicas fazendo exposição no estande da UeapA 8ª edição do Amazontech, maior feira de ciência empresarial e inovação tecnológica da região amazônica, que encerrou no último dia 17, no Complexo Meio do Mundo, no Amapá, deixou entre seus legados o despertar de um caráter empreendedor nos futuros engenheiros químicos, ambientais e designers envolvidos na defesa dos projetos apresentados pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap).

"Adquirimos mais experiência ainda e conseguimos passar para a sociedade o que está sendo feito na Ueap, além de receber também algumas opiniões e sugestões no melhoramento do projeto", relatou Luan Flores, acadêmico do 6º semestre de Engenharia Química e defensor do projeto sobre fabricação de telhas a partir de rejeitos de papel, fibra de côco e rezina de breu branco.

Mostras de material para biotelhasSegundo o estudante, o projeto não apresenta o produto final, que é a telha, mas a viabilidade da produção a partir da matéria-prima feita com 100% de aproveitamento.

Em exposição pela primeira vez, os projetos sustentáveis, voltados para o reaproveitamento e melhoramento de materiais despejados no meio ambiente, são resultados da reutilização de roupas, pneus, óleos comestíveis, papel, fibra de côco e rezina de breu branco para a produção de biomóveis, biodiesel e telhas ecológicas, respectivamente.

Quinze acadêmicos revezaram os turnos da tarde e noite durante a 8ª edição do AmazontechInteresse

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Química da Ueap, Marcos Danilo de Almeida, as demonstrações foram proveitosas sobre tudo, porque o público mostrou interesse. "Fico feliz em poder mostrar a cara da universidade em função das poucas oportunidades que temos de contato com a comunidade externa. Foi proveitoso tanto para os acadêmicos quanto para o público, que compareceu e conseguimos alcançar o objetivo que é fazer contatos com órgãos e entidades públicas e privadas para possíveis parcerias".

Segundo o coordenador do curso, os projetos estão em desenvolvimento a cerca de dois anos e a primeira apresentação contou com o envolvimento de 15 acadêmicos, monitores.

Fonte: Keila Gibson Rebelo/Ueap

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