Durante o Amazontech 2012, os visitantes poderão degustar,
no estande da Embrapa, diferentes pratos à base de feijão-caupi: salada, baião
de dois e feijão tropeiro. Visite o espaço e experimente um pouco mais da
culinária amapaense.
PROGRAMAÇÃO DA DEGUSTAÇÃO:
17h às 21h (todos os dias)
Dia 13/11/2012 (terça-feira) - Salada de
feijão-caupi
Dia 14/11/2012 (quarta-feira) - Baião de dois de
feijão-caupi
Dia 15/11/2012 (quinta-feira) -Feijão
tropeiro de
feijão-caupi
Dia 16/11/2012 (sexta-feira) - Salada de
feijão-caupi
Dia 17/11/2012 (sábado) - Baião de doisde
feijão-caupi
Feijão-caupi
O feijão-caupi, cultura tradicionalmente plantada e
consumida na alimentação da população da região Nordeste do Brasil, também
assume importante função social e econômica na agricultura familiar da Região
Norte. Com o programa de melhoramento genético da Embrapa, a cultura foi
ampliada para grandes áreas, despertando interesse de comerciantes,
agroindústria e distribuidores.
Fonte de proteína e sais minerais, o feijão-caupi apresenta
vantagens como adaptação às condições tropicais, baixo custo de produção,
tolerância a solos de baixa fertilidade natural, boa resistência à deficiência
hídrica, ciclo curto, moderada resistência ao ataque de doenças e pragas. Esta
cultura representa uma alternativa para a agricultura familiar e programas de
combate à desnutrição.
As cultivares recomendadas pela Embrapa para cultivo no
Estado do Amapá, denominadas de BRS Mazagão, Amapá, BRS Novaera e BRS
Tumucumaque (as duas últimas ricas em ferro e zinco), podem ser cultivadas em
solo sob vegetação de floresta de terra firme, cerrado e várzea. Um diferencial
nas pesquisas da Embrapa Amapá é que, na adubação química, utilizou-se apenas
fósforo e potássio, dispensando-se o uso de nitrogênio mineral que é fornecido
pela fixação biológica. As produtividades obtidas variaram entre 1.000 e 1.250
quilos por hectare, o que representa incremento de 3,5 vezes em relação à média
de rendimento do Amapá.
Para a cultiva Amapá, de porte semi-prostrado, o
espaçamento é de 0,80m entre fileiras, para as demais de portes semi-eretos
0,50 m, com 8 a 10 sementes por metro. O ciclo médio de colheita é de 72 dias.
As cultivares são de grãos brancos (preferidos no mercado consumidor local),
apresentam rápido cozimento e podem ser consumidos como grãos secos ou verdes.
Somente a cultivar BRS Mazagão apresenta grão rugoso. Todas se adaptam bem a
plantios consorciados, principalmente com fruteiras tropicais, sendo indicadas
como opção para rotação de cultura.
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